• Atendimento telefônico
                                ao Participante
    Atendimento telefônico ao Participante

    21 2277-1999

    09:00 às 17:00

    SEG. A SEXTA.

  • ícone de um relógio
    Atendimento presencial ao Participante

    (mediante agendamento)

    09:00 às 17:00

    SEG. E QUA.

Qual a diferença entre endividamento e inadimplência?

Imagem de um relógio segunda-feira, 15/04/2024, às 10:19

Breve panorama da condição financeira das famílias brasileiras

De acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgados em 4 de abril pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 78,1% das famílias brasileiras possuem dívidas a vencer, com 28,6% delas enfrentando atrasos, representando um aumento de 0,2 p.p. (ponto percentual) em relação ao mês anterior. Porém, em comparação com março de 2023, o índice ficou 0,2 p.p. abaixo.

A pesquisa também aponta que o número de famílias inadimplentes aumentou em 0,5 p.p., interrompendo uma queda de cinco meses, atingindo 28,6%. Apesar disso, o índice permanece abaixo do registrado em março de 2023 (29,4%).

Em outro aspecto, o Serasa informou que o número de brasileiros inadimplentes atingiu um recorde na série histórica, com 70,1 milhões de pessoas com o “nome sujo” em janeiro de 2023, um aumento significativo em relação aos 59,3 milhões registrados em janeiro de 2018.

Um estudo realizado pela empresa Recovery, do Grupo Itaú, revelou que 46% dos inadimplentes do Brasil estão concentrados na região Sudeste, seguidos por 25% no Nordeste, 12% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 4% no Norte. Este estudo baseou-se no perfil de 33 milhões de CPFs de brasileiros com dívidas ativas sob gestão da empresa no ano passado.

Mas, afinal qual a diferença entre estar endividado e estar inadimplente?

Estar endividado:

A dívida é um valor específico que representa uma obrigação financeira (exemplo: quando se faz um empréstimo ou uma compra parcelada), enquanto o termo “endividamento” refere-se à condição em que uma pessoa física ou jurídica se encontra quando acumula dívidas. Essas dívidas podem ser originadas de empréstimos, compras parceladas ou outros compromissos financeiros assumidos.

O endividamento é mensurado pela quantidade total de dívidas em relação à capacidade de pagamento ou à situação financeira geral do indivíduo ou da Entidade.

É importante destacar que o endividamento é uma situação comum e nem sempre indica problemas financeiros. Por exemplo, alguém que possui parcelas a pagar no cartão de crédito é considerado endividado, mesmo que esteja cumprindo regularmente com seus pagamentos.

Estar inadimplente:

O resultado do endividamento em excesso ou da falta de recursos financeiros para quitar as dívidas pode gerar uma inadimplência. Portanto, estar inadimplente é a condição em que se encontra o indivíduo que não consegue cumprir com suas obrigações financeiras dentro do prazo estabelecido.

Nem todo endividado está inadimplente, mas todo inadimplente está endividado, pois não conseguiu cumprir com os compromissos de pagamento. A inadimplência pode afetar negativamente a reputação creditícia do devedor, dificultando o acesso a crédito no futuro.

Estar inadimplente significa estar com o “nome sujo”?

A inadimplência é um caminho para ficar com o nome sujo, ou seja, para a negativação do nome do inadimplente.

Ser negativado, ou ter o “nome sujo”, significa ter o nome inscrito em órgãos de proteção ao crédito, como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), Boa Vista ou Serasa.

Porém, essa inclusão de nome nos órgãos de proteção ao crédito não é feita de forma automática, cabendo à empresa credora optar por negativar ou não o nome da pessoa junto aos órgãos citados.

O que fazer para evitar tais condições?

Para evitar o endividamento excessivo e a inadimplência, e suas consequências, é fundamental adotar medidas preventivas, tais como:

  • Monitorar regularmente sua situação financeira, consultando gratuitamente seu CPF nos sites da Serasa, Boa Vista e SPC Brasil;
  • Manter um plano de pagamento consistente e realista, evitando compromissos financeiros além de sua capacidade de pagamento;
  • Analisar cuidadosamente as condições contratuais, ficando atento às taxas de juros praticadas;
  • Buscar a renegociação de dívidas junto aos credores, como parcelamentos ou reduções de juros;
  • Controlar os gastos.

Portanto, ao adotar hábitos financeiros saudáveis e monitorar de perto suas finanças, é possível manter uma situação financeira equilibrada e evitar contratempos no futuro.

O que você achou do conteúdo? Participe da nossa Pesquisa de Efetividade da Informação. Sua opinião nos ajudará a entender melhor suas necessidades e adaptar nosso conteúdo para atendê-las de maneira eficaz. Para respondê-la, basta CLICAR AQUI.

Fontes: CNN BrasilAgência Brasil e Terra.