
Entenda a Violência Patrimonial e Financeira contra o Público da Terceira Idade e Saiba como se Proteger
Entenda e se proteja contra a violência patrimonial e financeira
A violência patrimonial e financeira contra pessoas na terceira idade é um problema crescente e, muitas vezes, invisível. Dados recentes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania revelam mais de 21 mil denúncias desse tipo apenas no 1º semestre de 2023, destacando a necessidade urgente de conscientização e proteção.
Mas o que caracteriza esse tipo de violência?
Essa violência ocorre quando bens ou recursos financeiros de uma pessoa na terceira idade são utilizados, ou apropriados de maneira indevida, com ou sem seu consentimento. Entre os exemplos mais comuns estão:
- Golpes financeiros: como empréstimos consignados feitos sem autorização, “falsos sequestros” ou cobranças fraudulentas.
- Apropriação indevida: como uso de cartões bancários ou movimentação de contas sem consentimento.
- Pressão emocional: envolvendo manipulações para alterar testamentos, antecipar heranças ou vender bens.
Frequentemente, os agressores são pessoas próximas ou instituições que deveriam oferecer suporte e confiança, o que torna ainda mais difícil a identificação e a denúncia desses casos.
Dicas para se proteger:
Não compartilhe senhas ou dados bancários com terceiros.
Desconfie de ofertas muito vantajosas ou promessas que parecem boas demais para ser verdade.
Consulte um advogado para elaborar instrumentos jurídicos, como procurações, sempre que necessário.
Evite tomar decisões financeiras sob pressão ou sem consulta prévia a pessoas de confiança.
Leia mais em:
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A Importância da Educação Financeira na Terceira Idade
Apoio jurídico: procuração e curatela
O envelhecimento pode provocar perdas cognitivas, de mobilidade e até mesmo mentais, caso de doenças degenerativas, como a demência e o Alzheimer. Portanto, a pessoa pode necessitar de ajuda para realizar desde operações bancárias simples como até mesmo para gerenciar o seu patrimônio.
Para situações como essas existem instrumentos jurídicos que visam protegê-los: a procuração e a curatela.
- Procuração: Pessoas com dificuldades de mobilidade ou cognição podem nomear um procurador de confiança para auxiliar em operações financeiras e administrativas.
- Curatela: É utilizada em casos de incapacidade, como doenças degenerativas. Sob supervisão judicial, protege os bens e impede abusos por parte de terceiros.
Onde buscar ajuda?
Se você é vítima ou conhece alguém que possa estar enfrentando violência patrimonial, denuncie! Utilize os seguintes canais:
- Disque 100 (serviço de atendimento especializado).
- Delegacias especializadas na defesa de pessoas na terceira idade.
- Conselhos de direitos da pessoa na terceira idade, presentes em diversas localidades.
Lembre-se: o silêncio perpetua o abuso.
A informação é a melhor defesa
Divulgar informações sobre esse tema é essencial para garantir que os direitos da pessoa na terceira idade sejam respeitados. A violência patrimonial é crime, e a proteção da dignidade do público da terceira idade é uma responsabilidade de todos nós.
Quer saber mais sobre o tema?
👉CLIQUE AQUI para acessar a Cartilha de Apoio à Pessoa Idosa: enfrentamento à violência patrimonial e financeira, desenvolvida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.
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Fontes: Site da B3 e Cartilha de Apoio à Pessoa Idosa: enfrentamento à violência patrimonial e financeira